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Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 44(Supplement 2):S173-S174, 2022.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-2179126

ABSTRACT

Objetivos: Descrever caso de paciente com leucemia linfoblastica aguda Ph+, nao elegivel a transplante alogenico de medula ossea, em uso de ponatinibe como terapia de resgate. Material e metodos: Avaliacao de prontuario e pesquisa em base de dados. Resultados: Paciente do sexo feminino, 65 anos de idade, com antecedente de obesidade, asma e nefrolitiase, em investigacao de plaquetopenia, tendo feito uso de prednisona sem incremento da contagem plaquetaria. Avaliacao medular evidenciou leucemia linfoblastica aguda B (LLA-B) com cariotipo normal. Iniciada quimioterapia de inducao com protocolo GRAAL e realizada coleta de BCR-ABL de sangue periferico, que resultou positivo (p190). Diante desse dado, e devido a pandemia de covid-19, com o objetivo de minimizar toxicidades e evitar internacao hospitalar, o tratamento foi modificado para o protocolo GIMEMA LAL, baseado em dasatinibe 140 mg/dia e prednisona. A paciente evoluiu com resposta citomorfologica completa, doenca residual mensuravel negativa e BCR-ABL indetectavel apos 3 meses de tratamento. Nesse periodo, apresentou multiplas intercorrencias - diverticulite aguda, colite pseudomembranosa e artrite (posteriormente diagnosticada com artrite reumatoide). Enviada para avaliacao com equipe de transplante de medula ossea, sendo considerada inelegivel naquele momento devido as comorbidades e decidido por manter inibidor de tirosino quinase. Evoluiu com recaida apos sete meses de uso de dasatinibe, sendo submetida a reinducao com inotuzumabe-mini-Hyper-CVAD. Apos o primeiro ciclo, alcancou resposta citomorfologica completa, porem evoluiu com cefaleia persistente e perda visual a direita. Evidenciada hemorragia intracraniana, sem indicacao de abordagem neurocirurgica. Devido a essa intercorrencia, foi considerada definitivamente inelegivel ao transplante alogenico. Nesse interim, foi pesquisada e detectada a mutacao t315i. Diante da nova informacao e do evento adverso grave, iniciou uso de ponatinibe 30 mg/dia em monoterapia. A paciente segue em uso do medicamento, mantendo resposta citomorfologica completa, com doenca residual mensuravel positiva (0,36% de blastos residuais) e BCR-ABL detectavel apos dois meses de tratamento. Apresenta boa tolerancia ao tratamento, sem toxicidade hematologica ou cardiovascular. Apresentou episodio de diverticulite aguda, sem necessidade de internacao hospitalar. Discussao: Historicamente, LLA-B Ph+ e considerada uma doenca de mau prognostico, com taxas de sobrevida em longo prazo inferiores a 20% na era anterior aos inibidores de tirosino quinase (ITK). Entretanto, com o advento dessa terapia-alvo, os desfechos de pacientes com LLA-B Ph+ tem se equiparado ou mesmo ultrapassado os daqueles sem essa alteracao molecular. No presente caso, a paciente atingiu resposta molecular completa com uso de terapia a base de corticoide e ITK de segunda geracao, tendo evoluido com recaida associada a mutacao T315i. Segue em resposta citomorfologica apos dois meses de ponatinibe, sendo necessario maior periodo de acompanhamento para avaliar a profundidade da melhor resposta, bem como sua duracao. Conclusao: Ponatinibe e opcao terapeutica eficaz e com boa tolerancia para paciente com LLA-B Ph+ (t315i) inelegivel a quimioterapia intensiva. Copyright © 2022

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